
O bloqueio de bens foi solicitado junto com o mandado de prisão preventiva de João Abreu expedido na última quinta-feira (24) e cumprido na sexta-feira (25). Cada vez mais a Justiça tem buscado não apenas responsabilizar os acusados de receber propina, mas também recuperar o dinheiro público desviado, como forma de inibir a corrupção e de sanar os prejuízos causados aos cofres públicos e que deveriam ter sido usados para o bem coletivo.
Mesmo com o pedido de habeas corpus encaminhado pela defesa de João Abreu à Justiça, caso seja atendido, o bloqueio de bens continuará sendo mantido devido à intenção de assegurar o reparo do prejuízo causado. João Abreu é citado nos depoimentos como tendo recebido a propina, caso seja provado que outras pessoas também receberam o dinheiro, a Justiça também cobrará dos demais envolvidos a devolução do valor desviado.